Símbolo de Brasília, o Parque Sarah Kubitschek ganha investimentos em infraestrutura, acessibilidade, arborização e iluminação, reforçando...
Símbolo de Brasília, o Parque Sarah Kubitschek ganha investimentos em infraestrutura, acessibilidade, arborização e iluminação, reforçando seu papel como espaço de lazer, esporte e convivência
| Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília |
.jpg)
O Parque da Cidade Sarah Kubitschek, um dos maiores e mais emblemáticos cartões-postais de Brasília, celebra neste sábado (11) 47 anos de história. Ponto de encontro de gerações, o espaço se consolida como referência em lazer, convivência e esporte, recebendo uma série de melhorias promovidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir mais conforto, segurança e acessibilidade aos frequentadores.
Nos últimos anos, o parque passou por um amplo processo de revitalização. Entre as intervenções realizadas estão o novo cercamento, a reforma dos brinquedos, a troca completa da iluminação por lâmpadas de LED, a recuperação da Ponte dos Cadeados, a construção de rampas de acessibilidade e a reforma do Castelinho. Também foram reformados os banheiros e está em andamento o projeto de um playground inclusivo.
Cursos de política
Esportes DF
O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, destacou o papel do parque na vida dos brasilienses. “São 47 anos de história, convivência e movimento, onde gerações inteiras aprenderam o valor do esporte, da saúde e da vida ao ar livre”, afirmou. “Cuidar desse espaço é preservar parte da identidade de Brasília.”
Outra grande atração é a reabertura da Piscina com Ondas, totalmente reformulada e equipada com rio lento, piscinas infantis e novas áreas de convivência, fruto de um investimento de R$ 18,2 milhões. Além disso, foram plantadas mais de 2 mil árvores em parceria com a Novacap, substituindo pinheiros antigos e ampliando as áreas arborizadas.
Edital projetos sociais
Cursos de política
A Praça Eduardo e Mônica, no Estacionamento 10, ganhou novo visual, e a academia pública — reaberta em 2024 — tornou-se um dos pontos mais movimentados do parque, reunindo pessoas de todas as idades.
Investimentos e manutenção contínua
Para celebrar o aniversário, o GDF optou por priorizar obras e manutenções em vez de grandes eventos festivos. “O parque já recebe atividades o ano inteiro. Escolhemos comemorar investindo em melhorias permanentes, homenageando quem ajuda a mantê-lo vivo”, explicou o administrador Todi Moreno.
Edital projetos sociais
Segundo ele, a iluminação em LED e a reforma dos banheiros eram as principais demandas da população. “Essas melhorias aumentaram a sensação de segurança, e o número de ocorrências caiu 40% nos últimos anos”, destacou. A administração também trabalha na padronização dos quiosques, com materiais mais sustentáveis e integrados ao visual do parque, e em melhorias na orla do lago, sempre respeitando o projeto original de Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Athos Bulcão e Burle Marx.
Espaço de memórias e histórias
Frequentadores de longa data testemunham a transformação. A radialista Camila Abreu, 37 anos, relembra os tempos de infância: “O Parque da Cidade fez parte da minha história desde que cheguei a Brasília. Hoje, treino e trabalho aqui, e esse lugar continua sendo essencial pra mim — pela saúde, pela terapia e pelas lembranças.”
Cursos de política
A treinadora de corrida Márcia Rosa, 41 anos, também celebra as melhorias. “A iluminação ficou excelente e faz muita diferença pra quem treina cedo. A pista, com divisão entre pedestres e ciclistas, está ótima. Dá mais segurança e tranquilidade”, contou.
O parque também é fonte de sustento para muitos profissionais. O quiroprático Leonardo Nunes, que trabalha no local desde 2002, atende atletas e visitantes. “Aqui é o meu trabalho e o meu lar. Oferecemos um serviço que complementa a rotina dos frequentadores e ajuda na recuperação física”, explicou.
Patrimônio da cidade
Inaugurado em 11 de outubro de 1978, o Parque da Cidade foi inicialmente batizado de Rogério Pithon Farias, em homenagem ao filho do então governador. O nome atual, Sarah Kubitschek, foi adotado em 1997, ano em que a Piscina com Ondas foi desativada.
Com 420 hectares de área verde, o parque é considerado o maior parque urbano da América Latina. Seu projeto urbanístico é assinado por Lúcio Costa, com edificações de Oscar Niemeyer, azulejos de Athos Bulcão e paisagismo de Burle Marx — um conjunto que simboliza a essência arquitetônica e cultural de Brasília.
Cursos de política
Hoje, o Parque da Cidade segue como o principal refúgio dos brasilienses, reunindo quadras esportivas, lagos, ciclovias, áreas para piquenique e espaços de convivência que fazem parte da memória e do cotidiano da capital.
