Divulgação/SSP-DF A tecnologia tem se consolidado como uma barreira eficaz contra o feminicídio no Distrito Federal. Dados da Secretaria de ...
Divulgação/SSP-DF
A tecnologia tem se consolidado como uma barreira eficaz contra o feminicídio no Distrito Federal. Dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) revelam que, somente em 2025, os programas de monitoramento de medidas protetivas resultaram na prisão de 64 agressores.
O sucesso da estratégia reflete um marco histórico: desde a criação da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), em 2021, nenhuma mulher sob supervisão foi vítima de feminicídio ou teve sua integridade física violada.
Ferramentas de Proteção e Resposta Rápida
Atualmente, o DF conta com duas frentes principais de atuação coordenada pela DMPP, que juntas acompanharam 1.887 pessoas este ano.
Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP)
Como funciona: O agressor utiliza uma tornozeleira eletrônica e a vítima recebe um aparelho de alerta.
O sistema detecta automaticamente se o agressor invadir o perímetro de exclusão determinado pela Justiça, acionando as forças de segurança de imediato.
Alcance em 2025: 506 agressores e 619 vítimas monitorados.
Programa Viva Flor:
Como funciona: Focado na agilidade, disponibiliza um aplicativo ou dispositivo eletrônico que a vítima aciona ao menor sinal de ameaça.
Diferencial: O alerta cai direto no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) ou no Copom, garantindo socorro urgente.
Onde Buscar Ajuda
O serviço Viva Flor é disponibilizado diretamente nas delegacias, facilitando o acesso à proteção logo no registro da ocorrência.
Confira as unidades que oferecem o programa:
- Deam I e II: Asa Sul e Ceilândia
- 6ª DP: Paranoá
- 16ª DP: Planaltina
- 18ª DP: Brazlândia
- 20ª DP: Gama
- 27ª DP: Recanto das Emas
A integração entre o Judiciário e a SSP-DF permite que a violação das áreas de exclusão seja notificada em tempo real, impedindo que a aproximação resulte em agressão física.
Da redação do Direto do Congresso
