Page Nav

HIDE

Últimas notícias

latest
Publicidade

Compartilhe

O que o Palácio do Planalto espera do Senado com o PL Antifacção

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Ordem do dia.Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado Segundo apuração do R7 ...



Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Ordem do dia.Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Segundo apuração do R7 Planalto, novo relator já enviou ofício pedindo posição do governo; para interlocutores, sinal é positivo para o diálogo

Depois da derrota do governo no PL Antifacção, que foi aprovado ontem na Câmara com 370 votos favoráveis, o Palácio do Planalto aposta suas fichas no diálogo com o Senado. A relação, pelo que o R7 Planalto apurou, começou bem: o relator do projeto, Alessandro Vieira (MDB-SE), já enviou um ofício pedindo a posição do governo sobre o tema.

Para interlocutores, o aceno já demonstra a abertura de Vieira para o diálogo. Segundo o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Marivaldo Pereira, a pasta está levantando todos os problemas técnicos do texto aprovado ontem — a sexta versão produzida por Guilherme Derrite, então relator na Câmara.

“As áreas técnicas estão trabalhando com urgência na avaliação do texto, que foi aprovado ontem a noite sem tempo nem para a análise das equipes”, explicou.

Para Marivaldo, diferente da Câmara, o Senado vai ouvir o que o governo tem a dizer. “O secretário [de segurança pública de São Paulo, Guilherme] Derrite [relator do projeto na Câmara] fugiu do diálogo o tempo todo”, afirmou.

Ainda na terça-feira (18), antes do PL ser votado na Câmara, a ministra da secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, criticou Derrite. Ela tinha uma reunião marcada com Derrite, Hugo Motta (Republicanos-PB) e o ministro Ricardo Lewandowski pela manhã, mas foi comunicada que o secretário de Tarcísio não tinha interesse na conversa.

Coube a Hugo Motta então ser o mediador entre o governo e o relator. No entanto, toda a relação já estava azeda desde que Hugo Motta indicou Derrite para relatar um projeto construído pelo governo.

R7 Planalto|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília