Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília A capital do país consolida seu destaque nacional na mobilidade sustentável. O Distrito Federal alcan...
Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília
A capital do país consolida seu destaque nacional na mobilidade sustentável. O Distrito Federal alcançou 727 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, um crescimento de 55% em relação a 2018, e deve ultrapassar a marca de mil quilômetros nos próximos anos.
O avanço é resultado de uma política contínua de incentivo à mobilidade ativa — aquela que prioriza o deslocamento a pé, de bicicleta ou por outros meios não motorizados. Entre as principais iniciativas está o Programa Vai de Bike, que prevê a construção de mais de 300 quilômetros de novas rotas destinadas a garantir mais segurança e conforto para ciclistas e pedestres em todo o território do DF.
Com esses investimentos, o governo local busca promover uma cidade mais acessível, saudável e sustentável, incentivando hábitos de vida mais ativos e reduzindo o impacto ambiental causado pelo transporte motorizado.
Brasília consolida posição de destaque em mobilidade cicloviária e amplia investimentos no setor
Brasília ocupa atualmente a segunda posição entre as capitais brasileiras com maior extensão de ciclovias, totalizando 727 quilômetros de vias destinadas ao transporte por bicicleta, distribuídas em 32 regiões administrativas, segundo dados da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). A capital federal fica atrás apenas de São Paulo, que conta com 771,17 quilômetros de infraestrutura cicloviária permanente, conforme informações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
O crescimento é expressivo: o número atual representa um aumento de 55% em comparação a dezembro de 2018, quando o Distrito Federal possuía 466,6 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas.
Para dar continuidade a esse avanço, o governo local lançou, em 2024, o programa Vai de Bike, que reúne diferentes secretarias e órgãos do Executivo com o objetivo de construir mais 300 quilômetros de novas rotas cicloviárias, instalar cerca de 3 mil paraciclos e requalificar trechos já existentes, garantindo maior integração entre as rotas.
A licitação para a instalação dos novos paraciclos, publicada em fevereiro deste ano, prevê investimentos superiores a R$ 2,7 milhões. As regiões administrativas que receberão os equipamentos e os locais que necessitam de melhorias ou conexões foram definidos em parceria com as administrações regionais, reforçando o compromisso com uma mobilidade urbana mais sustentável e acessível.
O planejamento de ciclomobilidade do DF é divulgado no site da Semob.
Da redação Direto do Congresso

